domingo, 29 de setembro de 2013

Terceira Idade



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Os cinco sentidos na terceira idade

(por: Maíra Batistoni e Silva)

Todo ser vivo possui um tempo limitado de vida, compreendido entre o nascimento e a morte. A vida dos seres vivos pode ser dividida em três fases: a fase de crescimento e o desenvolvimento, a fase reprodutiva e a senescência ou envelhecimento. Durante a primeira fase, ocorre o desenvolvimento e crescimento dos órgãos, o organismo cresce até seu corpo desenvolver todas as funções para mantê-lo vivo e torná-lo apto à reprodução. A fase seguinte é caracterizada pela capacidade de reprodução do indivíduo, que garante a sobrevivência e perpetuação de sua espécie. A terceira fase, a senescência, é caracterizada pelo declínio da capacidade funcional do organismo. Com o passar dos anos, os cinco sentidos tornam-se menos eficientes, interferindo na segurança, nas atividades diárias e no bem-estar geral do indivíduo.

Vamos ver agora quais são as consequências do envelhecimento no funcionamento dos cinco sentidos (olfato, paladar, tato, visão e audição).

O olfato e o paladar
A redução do olfato na fase da velhice é pouco estudada, mas atualmente sabe-se que a diminuição da percepção dos cheiros inicia-se na meia-idade e progride ao longo da senescência, podendo interferir na qualidade de vida do idoso. Já as papilas gustativas da boca, responsáveis pelo paladar, diminuem cerca de 60%.
O paladar e o olfato reduzidos na senescência podem ocasionar problemas nutricionais, pois a falta de percepção do sabor e aroma dos alimentos reduz o interesse pela alimentação, causando a desnutrição ou, ao contrário, pode levar o idoso a adicionar mais sal, açúcar e gordura para intensificar o sabor dos alimentos, o que pode aumentar a incidência de doenças comuns desta faixa etária, tais como hipertensão, diabetes e doenças cardíacas.


O tato
O tato também é reduzido gradualmente durante o envelhecimento. A perda da capacidade de perceber a textura, a temperatura e a consistência dos materiais ocasiona dificuldades na realização de atividades motoras finas, tais como contar dinheiro, costurar, escrever, virar páginas de livros e revistas.


A visão
Ao longo do envelhecimento, a visão pode ser efetuada de diferentes formas, tais como: diminuição da percepção de cores e do campo visual, dificuldade de enxergar com baixa luminosidade, de perto e/ou de longe. Além disso, a visão pode ser afetada por doenças comuns entre os idosos, como a catarata e o glaucoma. A perda da capacidade visual interfere muito na qualidade de vida dos idosos, pois é o sentido que mais utilizamos para receber informações do ambiente e interagir com as coisas e pessoas que nos cercam. Isto sem falar no aumento de acidentes que podem ser ocasionados pela diminuição da visão, como, por exemplo, tropeços e atropelamentos.

A audição
A redução da audição pode ocorrer por alterações em qualquer uma das etapas do trajeto entre a captação do som no ouvido até a sua interpretação pelo cérebro. Essas alterações ocorrem progressivamente ao longo do processo de envelhecimento e podem atingir 70% dos indivíduos com mais de 75 anos. A perda da capacidade auditiva também diminui a qualidade de vida dos idosos, pois dificulta o diálogo com outras pessoas.

Cuidados para melhorar a qualidade de vida na senescência
Apesar da diminuição da capacidade funcional dos cinco sentidos, velhice não é sinônimo de doença, tristeza e inatividade e pode ser uma fase vivida com saúde e alegria. Para isto, é importante compreender e aceitar o processo, pois ele faz parte da vida e todos nós passaremos por ele um dia. O segundo passo para quem quer ter qualidade de vida com 60, 70, 80 ou 90 anos é começar a se cuidar agora!

Hábitos como a prática de atividades físicas, alimentação equilibrada, sono adequado e hidratação constante do corpo e da pele são fundamentais para evitar maiores perdas dos sentidos. Além disso, os médicos lembram a costumeira recomendação contra o consumo de drogas, que podem acelerar a degeneração da capacidade sensitiva.

No caso da audição, é possível prevenir maiores danos evitando exposição excessiva a ruídos. Já no caso da visão, ainda não é possível retardar a chegada de problemas como catarata, mas o uso de óculos escuros com proteção ultravioleta diminui o risco de cegueira, doença que atinge de 6% a 10% da população com mais de 80 anos.
 http://colegioadv.blogspot.com.br/2009/09/os-cinco-sentidos-na-terceira-idade.html

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